Depois do Ye Olde Trip to Jerusalem, fomos ao
Galleries of Justice. Foi o passeio que eu mais gostei em Nottingham. Mas como todo marinheiro de primeira viagem, demos mancada. Comprando os ingressos do City of Caves e do Galleries of Justice juntos, você economiza umas quatro libras. O ingresso do Galleries sozinho era £7,95. Comprando junto com o do City of Caves, sairiam os dois por £9,50. Acontece. :)
Começa com uma encenação de um julgamento acontecido lá em 1832 (durante as revoltas pelo Reform Act bill). Só que o juiz, o acusado e as testemunhas são pessoas do passeio. O Leandro foi chamado para ser o réu, mas deu uma de John Armless e acabou indo um outro cara:

Depois dessa encenação a gente vai visitar as celas. O lugar onde hoje fica o museu foi realmente um lugar onde as pessoas eram julgadaas, presas e se fosse o caso, executadas. Elas só não cumpriam toda a pena lá, pois eram transferidas para uma espécie de presídio em algum outro lugar.
As celas super apertadas, escuras e tal, devia ser um frio desgraçado. As fotos que eu tirei lá dentro não ficaram muito boas, mas na página de fotos do Leandro deve ter alguma coisa.
O grande lance do passeio é fazer você pensar sobre o sistema prisional, tanto aqui na Inglaterra quanto em qualquer outro lugar. Eles mostram toda a evolução das cadeias, celas e penas nos últimos três séculos.

O que fazer com os presos? O que fazer com quem descumpre a lei? Vale a pena gastar tanto dinheiro na recuperação dessas pessoas? São muitas perguntas, e do mesmo jeito que tem muita gente que acha que tem é que matar todo mundo, tem muita gente também que acha que isso só iria piorar a situação:

Não acho que mais violência seja o caminho, nem que a Lei de Talião resolva alguma coisa. Acho que preso tem que trabalhar para se sustentar na cadeia, tem que estudar e obviamente o cara que roubou uma margarina no supermercado não pode ficar no mesmo lugar que o traficante assassino. Enfim, não acho que o modelo atual seja de todo falho, mas a execução desse modelo, com tanta injustiça no tratamento de crimes iguais, com tanta "liberdade" com os presos que mandam, é realmente deprimente.
Pra terminar o passeio, um simpático carro de polícia estacionado na saída do museu.
uhauahuahau, john armless foi a melgor coisa do post! uahuahua
ResponderExcluirküsse