quarta-feira, 28 de março de 2007

O ex-Mala

Vocês lembram quando eu falei que uma vez saímos aqui e encontramos um pessoal do HSBC que nunca tínhamos visto? E que entre eles tinha um cara meio mala que ficava fazendo piadinha idiota com a gente, e tudo mais? Pois então.

Uma semana depois daquela vez começamos a perceber que o cara não tinha mais aquele arzinho arrogante. Muito pelo contrário, quando passávamos perto da mesa dele ele normalmente abaixava a cabeça fingindo que não nos via. Mas não era um lance do tipo "sou um ser superior e não quero olhar para vocês". Era um lance meio de medo, meio de respeito. Achamos estranho e tal, mas deixe o cara.

Um dia encontrei com ele no elevador e cumprimentei, falei que a gente ia sair pra tomar uma cerveja no dia seguinte com o pessoal do HSBC e perguntei se ele ia também. Ele disse que não sabia, mas que talvez fosse. Mas manteve o mesmo ar recolhido descrito acima.

Mais um tempo se passou e teve aquela fatídica vez em que entornei o balde. O cara foi também, tratou a gente super bem, conversou numa boa, sem ficar caçoando ou fazendo pegadinhas com a gente. Hoje em dia ele cumprimenta a gente na boa, sem stress, até troca uma idéia se for o caso.

Agora a teoria pra tudo isso ter acontecido: o Paul e o s
Steve falaram pro pessoal todo daqui que a gente manda bem, que quando eles foram pro Brasil no ano passado ficaram impressionados com o tanto que a gente manjava do trampo, com as perguntas que a gente fazia pra eles, enfim, elogiou todo mundo da GLTb pro pessoal daqui. E quem disse isso pra gente foi um outro cara, super gente boa, que falou até que queria manjar de Java como a gente, porque ele não trabalhava diretamente com isso e tal, mas queria aprender, e que todo mundo que trabalhava com a gente estava elogiando bastante o nosso trabalho (nosso não só meu e do Leandro, mas de todo mundo da GLTb).

Como eu tinha falado no outro post, o tal mala é novo, ainda tem muito o que aprender e o que a gente acabou achando é que ele ouviu o pessoal elogiando a gente e percebeu que nós não somos inferiores a ele. No sentido de conhecimento do próprio trampo possivelmente é até o contrário. E que se ele ficasse de cara feia pra gente, o único prejudicado seria ele mesmo.

É, o mundo dá voltas. :)

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